6 de setembro de 2013

19º Grito dos Excluídos tem juventude como foco





O 19º grito dos excluídos que acontece no dia da independência do Brasil (7 de setembro) para chamar atenção de toda a população para os problemas sociais, ainda vigentes em nossa sociedade, tem este ano como foco a juventude, sendo seu tema Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular.

Alertando-nos sobre as diversas situações de exclusão a qual os jovens são condicionados sejam elas, na busca por empregos visto que são estes os que mais sofrem com o subdesemprego e desemprego e quando empregados boa parte encontram-se em situações precárias podendo citar, a falta de registro, salários injustos, exploração de estagiários.

Também excluídos na educação, recebendo uma educação pública de péssima qualidade e sem atrativos para estes, sem falar das dificuldades para que os jovens das periferias e classes mais empobrecidas têm para alcançar universidades públicas e federais.

Chegando por fim as taxas de homicídios de jovens de 15 a 29 correspondendo 53, 4%.


Colombo

Este importante ato que já acontece a 19 anos unindo Movimentos Sociais e as Pastorais, por todo o Brasil será realizado também no munícipio de Colombo representando uma importante quantidade populacional, equivalente a 50 mil habitantes (25%) e ressaltando suas necessidades terá inicio as 08h da manhã saindo da Igreja Santa Terezinha de Lisieux,  localizada na Estrada da Ribeira, km 16 nº 178, seguindo até o Centro de Atendimento Integral a Criança e Adolescente (CAIC) localizada na Rua Antônio Francisco Scrok 39, Vila Verde.

PAJUPA
A PAJUPA está participando da construção deste evento, assumindo algumas paradas e esteve presente no pré-grito realizado no dia 01 de setembro.

Confira as imagens do jornalista Osmar Vieira:








Saiba mais em nossa página no facebook

4 de setembro de 2013

1° RETIRO PARA COORDENADORES E ASSESSORES

Aconteceu neste final de semana dia 31 de agosto e 1º de setembro na Casa de Retiro Santo André localizada em Rondinha, o primeiro retiro para coordenadores e assessores da PAJUPA,com o intuito de discutir, avaliar, rezar e também retomar forças para continuar a caminhar.

Assessorado pela Irmã Raquel, e Jardel Lopes, com a mística de Betânia e passando pelos cômodos de uma casa, bem como sala,porão, quarto,cozinha, dispensa, refletindo o que havia em cada um destes, tanto no âmbito Individual quanto no Comunitário.

Contou a participação dos grupos JC, JEDAI, JUAC,JUST, RENASCER e RUAH, também com os assessores Anderson Prego, Jackson Franco de Oliveira, Josnei  Lima, Mailson Sanguini Vaz, Marici Seles, Presley Lucena e as coordenadoras Ana Bianconi e Elisangela Hans dos Santos .

Encerrando as atividades com o desafio de encontrar as ferramentas em nossa garagem, para as melhorias necessárias. 


6 de agosto de 2013

Por uma PJ mais missionária


Um sonho na cabeça e uma gana imensa por poder fazer a diferença. Assim eram os jovens daquela comunidade. Estavam mais animados por poderem receber outras pessoas de outros países naquela Semana Missionária. Enquanto corriam os preparativos também corriam as incertezas que toda a novidade traz consigo.

E se não dermos conta? E se não entendermos a língua? E se não gostarem da nossa comida? E se forem chatos? E se não interagirem conosco? E se não curtirem as nossas atividades? E se, e se, e se... Alguns ficavam presos nas inquietações. Outros tinham o Evangelho profundamente meditado no coração. “eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa” (Mateus, 25, 35).


Os medos eram naturais. Em especial aquele que se refere à dificuldade da linguagem e da cultura. Criamos barreiras quando não nos abrimos ao mundo do outro. Quando nos fechamos em nossos círculos de comodidade e em nossas zonas de conforto, os de fora são vistos como estranhos, estrangeiros. Quando nos abrimos e descobrimos que temos todos (os de dentro e os de fora) a mesma missão em comum, há a certeza de que todos falamos a mesma linguagem e o medo se esvai. Não há mais partos, medos ou elamitas; nem gente da Mesopotâmia, da Judéia ou da Capadócia, do Ponto ou da Ásia, da Frígia ou da Panfília, do Egito ou da região da Líbia vizinha de Cirene; nem de Roma (Atos 2,9-10).

Qual não foi a surpresa deles ao descobrirem esta realidade. Não havia nativo ou estrangeiro. Não havia favorecimento deste ou daquele por ser negro ou branco, mulher ou homem, consagrado ou leigo. O ambiente missionário era de equiparação. Se Deus não faz distinção entre as pessoas (Romanos 2,11), por que eles fariam?

A comunidade era bem pobre. Localizada na periferia da cidade, possuía poucos recursos públicos. O transporte para o centro, a infraestrutura local, saúde, lazer, educação e segurança, tudo era muito precário. Pela lógica capitalista era então paradoxal que tal comunidade se desdobrasse em acolher bem os missionários de outras localidades. Quem menos tinha financeiramente era quem mais se doava. Ninguém considerava propriedade particular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum entre eles. Entre eles ninguém passava necessidade. Era uma mesma fé que os unia. E esta fé era testemunhada na prática (Atos 4,32-34).

Sim, a Semana Missionária havia sido um sucesso. Eles haviam conseguido ver pequenas sementes do Reino de Deus brotar no meio daquele povo. Quem já participava, animou-se ainda mais. Quem estava fora, ficou curioso para conhecer. De onde vinha aquela garra, aquela vontade, aquele aconchego, aquela alegria de ser feliz?

Aí residem as duas maiores tentação do ser missionário. Tudo deu certo, tudo está bem, tudo funcionou. E tudo deu tanto trabalho. A primeira tentação é achar que o sucesso se deve graças ao seu empenho pessoal ou ao da sua equipe e que basta repetir a experiência novamente com outras pessoas que tudo vai funcionar tão bem quanto da primeira vez. Erro bobo este. Nunca é igual e nunca é só por conta de uma ou mais pessoas. O importante não é a estrutura, mas a razão e a motivação que anima o espírito missionário.

A segunda tentação é achar que está tudo tão bem que a experiência deva se prolongar indefinidamente. Tais quais os apóstolos sobre o monte Tabor que já queriam se fixar por lá mesmo diante da transfiguração de Jesus (Marcos 9,2-9). Não, o dever do missionário não está no alto do morro de onde se pode contemplar todas as belezas do mundo. A sua missão está nas descidas e subidas deste morro, nas planícies, vales e planaltos. O dever do missionário é estar no meio do povo, ser testemunha da prática de Jesus e de sua mensagem para anunciar a Boa Notícia aos pobres, para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor (Lucas 4,18-19).

Sim, desejo uma PJ mais missionária. Uma PJ que, ao exemplo do caso dito acima. Uma PJ que não tenha medo, que esteja do lado de quem mais sofre, de quem mais precisa. Uma PJ que cumpra seu processo de educação na fé e seja militante além dos muros eclesiais. Uma PJ que vai pelo mundo inteiro e anuncia a Boa Notícia para toda a humanidade (Marcos 16,15).

12 de julho de 2013

Pastoral da Juventude de Colombo - Nota da Pastoral da Juventude de Colombo Revindicando Políticas Publicas de juventude e a mudança do horário das Sessões Ordinárias da Câmara Municipal de Colombo.




Colombo/PR , 09 de julho de 2013.

“Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão”
“ Nós, cristãos não podemos nos fazer de Pilatos e 
lavar as mãos, não podemos” (Papa Francisco)

A Pastoral da Juventude (PJ) de Colombo vem por meio dessa revindicar um olhar a cerca das juventudes e da violência que as mesmas vêm sofrendo diante da atual realidade do Município de Colombo e juntamente revindicar a mudança do horário das sessões ordinárias da Câmara Municipal de Colombo.

Os/as Jovens no Município de Colombo são em média 50 mil habitantes, o que significa que somos parte significativa da população de Colombo, aproximadamente 25%. Diante dessa realidade podemos contrapor com a realidade municipal em torno de juventude, vivemos em um município em que não se contempla as juventudes e muito menos se supre a necessidade de políticas públicas de juventude.

Os /as jovens de Colombo vem passando por um processo que pode ser chamado de invisibilidade pública, pois nos últimos tempos acabamos por nos tornar uma realidade esquecida, invisível aos olhos do poder público que acaba por marginalizar esses mesmos jovens que ficam a margem de seus direitos, sem poderem se tornar protagonistas da nova Colombo por falta de políticas públicas de Juventude. Percebendo que as juventudes acabaram por se tornar uma realidade esquecida pelo poder público, ou até mesmo ignorada.        

Percebemos que poucas são as proposições feitas para as juventudes e quando feitas na maioria das vezes não estamos sendo tomados como prioridade por isso vimos por meio desta revindicar a mudança de horário das sessões ordinárias que acontecem nas terças-feiras  ás 16:00 horas para as terças-feiras ás 19:00 onde poderemos assim acompanhar o que vem se legislando como um todo e principalmente para juventude. 

O atual horário não dá acesso á população para que possa exercer os papeis de cidadãos e construtor das políticas públicas que atendam a população. Vivemos numa democracia conquistada por muita luta social, não aceitamos retrocesso: os/as jovens, o povo, tem direito a participação, a revindicar, e manifestar insatisfações. E a resposta dos que nos representam, os governantes deve ser o dialogo que escuta a voz que vem das ruas, dos/das jovens, a voz da população que precisa de meios de participação que garantam o acesso na busca de atendimento às demandas que são apresentadas.

Seguimos e estamos presente em marcha, vamos as ruas, aonde for preciso para que ecoe a voz da juventude que fala que quer ser ouvida, que quer ter voz, ter vez, lugar.Jovens, adultos, religiosos/as organizados/as como Pastoral da Juventude em Colombo, vamos revindicar que queremos participar, que queremos políticas publicas de juventude.


Na luta pela vida, na luta por direitos, pelos sonhos que são sinais do Reino,

PAJUPA - Pastoral da Juventude Paroquial Pastoral da Juventude 



Pajupa organiza-se e vai a Câmara de Vereadores para reivindicar políticas públicas de juventude e a mudança do horário das sessões.

Na tarde de terça-feira dia 09/07, a Pastoral da Juventude organizou-se e foi até a Câmara Municipal de Vereadores de Colombo, motivados pela indignação e a falta de respaldo aos jovens deste município foram reivindicar seus direitos, bem como políticas públicas de juventude, a aprovação do Plano Municipal de Políticas Públicas para Juventude, que estava sendo divulgado nesta sessão, e também com o intuito de questionar nossos representantes do por que as emendas direcionadas aos jovens não estarem sendo aprovadas, além disso, exigiam a mudança de horário das sessões que atualmente ocorrem às 16h, para as 19h, para que possa contar com a participação popular, entendendo que o horário da sessão dificulta o acesso.

Com cerca de 70 pessoas entre jovens e dentistas. Estes que também estavam lá em busca de garantir seus direitos, nesta sessão estava sendo votada a Revogação da isonomia entre dentistas e médicos, que garante a igualdade salarial entre médicos e dentistas.

Apesar de todo o esforço a lei foi revogada e mais uma vez, a classe trabalhadora desvalorizada por seus representantes, com uma pequena mudança no quadro de vereadores que votaram a favor ou (contra), o número que sempre era 13 X 4, nesta sessão foi de 11 X 7 com dois vereadores ausentes. (Confira abaixo os vereadores, que votaram contra os dentistas, e a favor da revogação)

Ao final da sessão a jovem Elisangela Hans dos Santos, coordenadora da PAJUPA (Pastoral da Juventude Paroquial de Colombo) e o coordenador do grupo de jovens JUAC (Jovens Unidos no Amor de Cristo) ocuparam a tribuna livre, situando a todos de quais eram as reivindicações.

Confira as fotos.








Nomes dos vereadores que votaram CONTRA os dentistas e favoráveis a revogação da lei 1.253/2012

1. Antonio Alves Batista (Pr Antonio Batista) – PRB
2. Givanildo da Silva (Gilgera) – PSDB
3. João Marcos Berlesi (Marquinho Berlesi) – PSDB
4. José Aparecido Gotardo (Ratinho) – PDT
5. Luiz Sala (Luiz do LD) – PSDC
6. Nivaldo Paris – PSC
7. Sidinei Campos de Oliveira (Sidinei Campos) – PRP
8. Waldirlei Bueno de Oliveira (Prof. Waldirlei Bueno) – PMDB
9. Sergio Roberto Pinheiro (Sergio Pinheiro) – PRP
10. Vagner Brandão (Vagner da Viação) – PRB
11. Renato Tocumantel (Renato da Farmácia) - PSDC

Nomes dos vereadores que votaram a FAVOR dos dentistas e contra a revogação da lei 1.253/2012

1.  Anderson Ferreira da Silva (Anderson Prego) – PT
2.  Clodoaldo Camargo de Melo (Clodoaldo Camargo) PTN
3.  Hélio Feitosa Lima (Hélio Feitosa) – PSC
4.  Maria Micheli Mocelin (Professora Micheli) – PT
5.  Joaquim Gonçalves de Oliveira (Oliveira da Ambulância) – PTB
6  .Eurico Braz de Bomfim (Eurico Dino) – PV
7.  Renato Lunardon – PV

Vereadores Ausentes

1. Alan Henrique da Silva (Alan Tatoo)- PMDB

2. Dolíria Londregue Strapasson - (Dolíria Strapasson)- PSDB